terça-feira, 27 de novembro de 2012

Aulas de Biologia - Profª. Luciane


Atenção alunos dos 1ºs anos do EM: a prova de Bio será na quinta-feira 29/11. Abaixo estão conteúdos que poderão ser solicitados, além daquilo que estudamos nos CAs.


Matéria orgânica e gás oxigênio na água

Oxigênio dissolvido e DBO

 Oxigênio Dissolvido (OD) é a quantidade de oxigênio atmosférico dissolvido na água; é um fator limitante para manutenção da vida aquática e de processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgotos.
Durante a degradação da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus processos respiratórios, podendo vir a causar uma redução de sua concentração no meio.
Quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). A concentração de oxigênio presente na água vai variar de acordo com a pressão atmosférica (altitude) e com a temperatura do meio. Águas com temperaturas mais baixas têm maior capacidade de dissolver oxigênio; já em maiores altitudes, onde é menor a pressão atmosférica, o oxigênio dissolvido apresenta menor solubilidade.
Uma das causas mais freqüentes de mortandade é a queda na concentração de oxigênio nos corpos d’água. O valor mínimo de oxigênio dissolvido (OD) para a preservação da vida aquática, estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05(2) é de 5,0 mg/L, mas existe uma variação na tolerância de espécie para espécie. As carpas, por exemplo, conseguem suportar concentrações de OD de 3,0 mg/L, sendo que a carpa comum chega até mesmo a sobreviver por até 6 meses em águas frias e sem nenhum Oxigênio Dissolvido, (ANOXIA). Tais valores seriam fatais para as trutas, que necessitam de uma concentração maior de Oxigênio Dissolvido para sobreviverem, em torno de 8,0 mg/L de OD. O peixe Dourado sobrevive por até 22 horas em águas anóxicas a 20°C, enquanto que as larvas destes peixes são menos tolerantes que os adultos. Isto porque os valores letais dependem do estágio de vida dos organismos, sendo geralmente mais exigentes os estágios mais jovens.
 De maneira geral, valores de oxigênio dissolvido menores que 2 mg/L pertencem a uma condição perigosa, denominado HIPOXIA, ou seja, baixa concentração de Oxigênio dissolvido na água.
Quando há o lançamento de uma carga orgânica num corpo d`água, ocorre um grande aumento dos micro-organismos aeróbios decompositores, que se alimentam de resíduos orgânicos biodegradáveis, provocando um drástico aumento na DBO (demanda bioquímica de oxigênio). A DBO é a quantidade necessária de oxigênio para a metabolização da matéria orgânica biodegradável existente no meio aquático. Em conseqüência do aumento da DBO, ocorre uma rápida diminuição, chegando a zero, na quantidade de oxigênio dissolvido, essencial para os organismos aeróbios, como os peixes. Os maiores aumentos em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por despejos de origem predominantemente orgânica.

Eutrofização

A matéria orgânica lançada na água (proveniente do esgoto doméstico) acelera o processo de decomposição realizado por bactérias aeróbias (micro-organismo que consomem oxigênio). Durante o processo de decomposição, estas bactérias liberam nutrientes na água, principalmente nitrato e fosfato, que são elementos fundamentais para as plantas e outros animais que vivem na água. As algas em contato com estes nutrientes passam a proliferar exageradamente e formar uma intensa camada de algas planctônicas na superfície da água, impedindo dessa forma a penetração da luz. Se há um rápido crescimento de algas há também maior mortalidade delas e consequentemente mais decomposição ocorrerá, diminuindo a disponibilidade de oxigênio na água. Os animais não tendo a disponibilidade de oxigênio na água passam a morrer também propiciando um processo cíclico que, se continuar por muito tempo e não for tratado e removido do rio, causará o desaparecimento dos animais. Restando apenas a camada de alga na superfície e a diminuição na concentração de oxigênio (chegando praticamente a zero), os micro-organismos anaeróbios passam a proliferar com mais intensidade e a matéria orgânica que fica no fundo do rio é decomposta por estes seres. Este processo libera óxidos de enxofre para a atmosfera que dão cheiro de podridão à água. Portanto o controle da poluição por matéria orgânica é fundamental para a manutenção do equilíbrio do ecossistema aquático e consequentemente da qualidade da água.

VACINAS

Quando uma substância estranha penetra em nosso corpo um verdadeiro exército de defesa entra em ação. Fazendo parte desse exército estão proteínas especiais chamadas anticorpos, que são produzidas como resposta à presença da substancia estranha que é chamada antígeno.
As vacinas contém agentes infecciosos inativados ou atenuados, toxinas inativas ou outros componentes que induzem a produção de anticorpos ao serem introduzidos no organismo. Esses agentes podem ser vírus ou bactérias.
As vacinas correspondem,portanto, à antígenos que não provocam a doença mas induzem o sistema imunológico do organismo a produzir anticorpos específicos que neutralizando agente causador da doença.
A primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida recuperação e, mais tarde, desenvolvia imunidade contra a versão humana da doença. "Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma memória", explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). "Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no organismo".
Apesar de os cientistas conhecerem esse mecanismo, o processo de produção de vacinas não é simples. "Existem várias formulações diferentes de vacinas. Em primeiro lugar é preciso identificar o agente causador da doença que se quer combater", diz a professora. Ela explica que a vacina pode ser produzida a partir de componentes de um microorganismo ou dele próprio, morto ou atenuado. "No caso da poliomielite, por exemplo, o agente causador é isolado e trabalhado em laboratório até que se consiga uma cepa atenuada do vírus. Ela não tem o mesmo poder de infecção e é suficiente para induzir uma proteção no hospedeiro".
Mas nem sempre o microorganismo em si é responsável por provocar a doença. "Às vezes, a causa é uma substância tóxica que ele produz, então a vacina precisa neutralizar essa toxina. Em outros casos, o problema não é o vírus ou a bactéria, mas a quantidade dele no interior do hospedeiro, então é preciso controlar sua multiplicação", esclarece Wirla Tamashiro. Ela também ressalta que alguns vírus, como o HIV, possuem mecanismos de escape do sistema imunológico muito eficientes, tornando o trabalho de produção de vacina muito mais difícil. "A gente pode produzir anticorpos mas eles não são suficientes para proteger, porque o vírus fica escondido dentro de uma célula do próprio sistema imune, que não consegue enxergá-lo. Além disso, ele consegue passar de uma célula para outra sem ter acesso aos anticorpos em circulação". Por isso, a professora acredita que a descoberta de uma vacina nesse caso ainda pode levar muitos anos ou até mesmo nunca acontecer.
As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que tem o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
A vacinação é a maneira mais eficaz de evitar diversas doenças imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela, entre outras.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aula de Biologia - Niveis de organização biológica


Níveis de organização biológica, do átomo à biosfera


Átomos e moléculas: os átomos formam toda a matéria que existe. Eles se unem por meio de ligações químicas para formar as moléculas – desde moléculas simples como a água (H2O), até moléculas complexas como proteínas, que possuem de centenas a milhares de átomos.

Organelas e células: as organelas são estruturas presentes no interior das células, que desempenham funções específicas. São formadas a partir da união de várias moléculas. A célula é a unidade básica da vida, sendo imprescindível para a existência. Existem tipos diferentes de células, cada uma com sua especificidade.
Tecidos: os tecidos são formados pela união de células especializadas e semelhantes que desempenham a mesma função. Os tecidos estão presentes apenas em alguns organismos multicelulares, como as plantas e os animais.

Órgãos e sistemas: os tecidos se organizam e se unem, formando os órgãos. Os sistemas são formados pela união de vários órgãos, que trabalham em conjunto para exercer uma determinada função corporal, como, por exemplo, o sistema digestório, que é formado por diferentes órgãos (boca, esôfago, estômago, intestinos, dentre outros).

Organismo ( ou indivíduo): a união de todos os sistemas forma o organismo, que pode ser, por exemplo, uma pessoa, uma planta, um animal, etc. “Unidade” na organização dos seres vivo. Exemplificando:considerando um indivíduo da espécie cão; dois indivíduos da espécie gato; três indivíduos de uma espécie de borboletas; um indivíduo da espécie mamoeiro, temos: quatro espécies diferentes, mas sete indivíduos ou organismos.
Espécies: conjunto de indivíduos com características semelhantes, capazes de se reproduzirem e gerar descendentes férteis.

População: conjunto de indivíduos da mesma espécie vivendo numa mesma região / área e mantendo relações entre si. As populações não são isoladas, dependem umas das outras. Ex: Se um gato é um indivíduo, muitos gatos são uma população de gatos.

Comunidade: conjunto de populações coexistindo numa mesma região e mantendo entre si várias relações (interações). Há uma interdependência entre os seres vivos. Ex: cadeia alimentar.

Ecossistema (ou Sistema ecológico) = comunidade + meio ambiente. Os seres vivos de uma comunidade são os componentes bióticos de um ecossistema; fatores físico-químicos do ambiente (luz, água, temperatura, gás oxigênio, umidade, solo,etc.) são os componentes abióticos de um ecossistema. Assim, um lago, um rio, um campo ou uma floresta são exemplos de ecossistemas. Neles, encontramos seres vivos diversos (componentes bióticos) que se relacionam entre si e com os vários fatores ambientais, como a luz, a água, etc. (componentes abióticos).

Biosfera: formada pelos grandes ecossistemas (florestas, campos, desertos, etc); conjunto de regiões do planeta em condições de sustentar a vida de modo permanente. Estende-se cerca de 8 Km da superfície da Terra (topo de altas montanhas) até cerca de 11 Km abaixo da superfície dos oceanos.

Hábitat:  “endereço” de uma espécie em um ecossistema Na natureza, as espécies são encontradas em lugares determinados. É como se fosse um endereço. Por exemplo: a onça e o gambá vivem na floresta e não no deserto; o camelo e o rato-canguru vivem no deserto e não em uma floresta; o Curimatá vive no rio e não no mar; a sardinha vive no mar e não no rio. Esses exemplos mostram que cada espécie está adaptada para viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc. Esse lugar, onde a espécie vive, recebe o nome de hábitat.

 Nicho ecológico: modo de vida de uma espécie em um ecossistema O conjunto de atividades ecológicas desempenhadas por uma espécie no ecossistema recebe o nome de  nicho ecológico ou apenas nicho. Como se conhece o nicho ecológico de uma espécie?
Para conhecer o nicho ecológico de determinada espécie, precisamos saber do que ela se alimenta, onde se abriga, como se reproduz, quais os seus inimigos naturais, como a sua existência afeta outros  organismos que vivem no mesmo hábitat, etc. Vejamos alguns exemplos:
·        a cutia e a onça podem ser encontradas na mata Atlântica; possuem, então, o mesmo hábitat. No entanto, os nichos ecológicos desses animais são diferentes. A cutia é herbívora, alimentando-se de frutos, sementes e folhas; abriga-se em tocas ou em tocos de árvores e serve de alimento para animais diversos, como a própria onça. Já a onça é carnívora, alimenta-se de animais diversos, como cobras e macacos, e não vive em tocas. Como se vê, cutias e onças têm modos de vida diferentes, isto é, desempenham diferentes atividades dentro de um mesmo ecossistema. Logo, o nicho ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça. Logo, o nicho ecológico da cutia é diferente do nicho ecológico da onça.
·        O jacaré-do-pantanal e a capivara são encontrados no Pantanal Mato-Grossense (seu hábitat), mas o jacaréé carnívoro e a capivara herbívora. Portanto, essas duas espécies, embora vivam no mesmo hábitat, têm nichos diferentes.

Aula de Biologia para as turmas do 1º ano EM Relações ecológicas


Relações ecológicas entre os seres vivos.

Tipos de associação ente os seres vivos:

Relações em que não há prejuízo para nenhum participante
Intraespecíficas
Sociedade
Colônia
Interespecíficas
Mutualismo
Protocooperação
comensalismo
Relações em que há prejuízo para pelo menos um dos participantes
Intraespecíficas
Canibalismo
Competição Intraespecíficas
Interespecíficas
Competição Interespecíficas
Amensalismo
Predatismo
parasitismo

  1. Sociedade: união permanente entre indivíduos da mesma espécie que se caracteriza pela divisão de trabalho e pele cooperação. Ex: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins), castores, gorilas e ser humano. Entre os insetos sociais a divisão do trabalho é tão grande que o corpo dos indivíduos está modificado e adaptado de acordo com as funções que realizam. O resultado dessa extrema especialização é a existência, na mesma espécie, de grupos de indivíduos com características diferentes (polimorfismo morfológico); cada grupo diferente forma uma casta.

Feromônios: substâncias químicas eliminadas por um organismo que produzem mudanças no comportamento em outros organismos da mesma espécie ( pherein = transferência; hormon = estimular), promovendo uma comunicação entre os indivíduos. Existem vários tipos de feromônios, que desempenham diferentes funções. Há os feromônios sexuais, que despertam a atração sexual entre macho e fêmea; os feromônios de alarme, que são secretados como forma de alerta quando num possível ataque de um predador; feromônios de trilha e ovoposição, que são utilizados para demarcar o caminho até uma fonte de néctar e o lugar onde foram depositados os ovos; feromônio de ataque, que é usado para mobilizar o grupo para um ataque a um organismo estranho; e os feromônios de agregação, que permitem que os insetos sejam atraídos pelos outros ao descobrir uma nova fonte de alimento. Na sociedade das abelhas, há feromônios que inibem as operárias a criar novas rainhas, se a rainha morre ou se a sociedade fica muito grande, a quantidade de feromônios diminui e as operárias começam a alimentar larvas com geléia real para que se tornem rainhas.
Os insetos são geralmente bastante sensíveis à ação de feromônios, uma mínima quantidade pode causar excitação a quilômetros de distância. Certas espécies de mariposa, por exemplo, conseguem captar o cheiro dos feromônios a aproximadamente 20 km de distância; abelhas podem sentir o odor dos feromônios a cerca de 16 km. Mamíferos também são capazes de se comunicar através de feromônios, como as coelhas fêmeas, que secretam no leite uma dose de feromônios para que sua prole reconheça as tetas e possam amamentar.

  1. Colônias: associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro, caravela. Colônia é um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais. Existem dois tipos:
Isomorfas: não há diferenças morfológicas entre seus membros, nem divisão de trabalho. Ex: corais.
Polimorfas: há diferenciação e divisão do trabalho entre os indivíduos. A caravela-portuguesa (Physalia physalis) é formada por indivíduos com formas e funções diferentes, interligados e suspensos na água por uma bolsa de gás (pneumatóforo). Há indivíduos especializados na reprodução, na nutrição, na defesa e no ataque. Cada um deles não sobrevive isolado na colônia.

  1. Mutualismo: associação entre dois seres de espécies diferentes, que vivem um no corpo do outro realizando troca de alimentos e de produtos do metabolismo que beneficiam ambos. A relação é de total dependência, onde a vida em separado torna-se impossível. Exemplos:
*       Cupim e protozoários: o cupim não é capaz de fabricar a enzima que digere a celulose, mas os protozoários que vivem em seu intestino são capazes de digerir este material. Eles quebram a celulose em glicose e, com a fermentação dessa molécula, obtêm a energia necessária às suas funções.A fermentação produz ácido acético, que é oxidado pelo cupim e usado como fonte de energia.
*       Líquen: associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias. A alga fornece ao fungo parte da matéria orgânica  que produz (autotrófica) e recebe do fungo proteção, umidade e sais minerais. Assim, esses dois seres formam um pequeno ecossistema, em que a alga é o produtor e o fungo é o consumidor e o decompositor. O líquen  pode viver nos mais variados lugares mas é muito sensível à poluição, sendo um indicador de poluição de poluição ambiental. (não possui raízes e folhas, estruturas que nos vegetais funcionam como filtros).

  1. Protocooperação: associação de indivíduos de espécies diferentes, onde há benefícios mútuos, porém sem  dependência entre eles. Exemplos:
*       Paguro e anêmona: o paguro (também conhecido como bernardo - eremita) costuma viver dentro de conchas vazias conseguindo proteção para seu abdome longo e desprovido de carapaça. Sobre a concha ele coloca uma ou mais anêmonas, que, por terem células urticantes, afugentam possíveis predadores. A anêmona beneficia-se porque tem seu campo de alimentação ampliado quando o paguro se locomove e leva a concha e pode também alimentar-se dos restos dos alimentos  do paguro.
*       Peixe palhaço e anêmona: o peixe-palhaço ganha proteção vivendo  entre os tentáculos da anêmona e esta se beneficia comendo os restos de alimentos do peixe.
*       Aves e mamíferos: certas aves alimentam-se de carrapatos que vivem no dorso de alguns mamíferos, como o boi, o búfalo, a capivara, etc. Além desse benefício, os gritos e os movimentos das aves servem para indicar que há algum perigo por perto. Ex: anu - preto e capivara.

  1. Comensalismo: é a associação de duas espécies diferentes, onde apenas uma delas é beneficiada, sem haver prejuízo para a outra.
*       Rêmora e bodião: a rêmora prende-se ao corpo de outros peixes, como o bodião, por meio de uma nadadeira  dorsal transformada em ventosa de fixação; com isso, obtém restos de comida e um eficiente meio de transporte.
*       Epífitas e árvores: entre os vegetais de pequeno porte, a competição por energia luminosa favorece aqueles que vivem sobre árvores e conseguem, assim, uma posição privilegiada para captar a luz do sol, ou seja, utilizam a árvores como suporte. Ex: bromélias e orquídeas.

  1. Canibalismo: quando um animal mata e devora outro da mesma espécie. Exemplos: algumas aranhas fêmeas, como a viúva-negra, devoram o macho após o ato sexual; machos de alguns primatas e os leões que matam e comem os filhotes que não são deles.

  1. Competição intraespecífica: os seres vivos competem por nutrientes e energia. Quando competem, há prejuízos para todos os indivíduos, pois, mesmo para o vencedor, a competição custou parte de seu tempo e energia, que poderia ter sido usado para sua sobrevivência e reprodução. Este tipo de competição é um dos fatores que controlam o tamanho das populações, pois provoca a morte ou afeta a reprodução de alguns indivíduos. Nessa interação ambos os indivíduos são prejudicados.

  1. Competição interespecífica: quando duas espécies diferentes que vivem na mesma área usam igual tipo de alimento ou disputam algum recurso, estabelece-se uma competição que pode eliminar uma delas da comunidade ou causar a sua emigração. Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva: duas espécies não podem conviver no mesmo hábitat e com o mesmo nicho indefinidamente, pois a competição será tão grande que apenas uma – a mais adaptada – sobreviverá. A outra é eliminada, emigra para outro hábitat ou passa a ocupar outro nicho.

  1. Amensalismo: nesta relação uma espécie é prejudicada sem que a outra seja afetada. Exemplos:
*       Maré vermelha: proliferação excessiva de certas espécies de algas que dá à água coloração avermelhada. Essas algas produzem toxinas que podem provocar a morte de peixes que as ingerem ou que se alimentam do zooplâncton ( a toxina concentra-se ao longo da cadeia alimentar).
*       Alelopatia: o eucalipto, como outras plantas, produz substâncias que inibem o desenvolvimento de outras plantas próximo a ele.

  1. Predatismo: quando um organismo (predador) mata outro (presa) para se alimentar.
Adaptações das presas e dos predadores: a corrida do cavalo ou da zebra, o chifre do rinoceronte, as presas do elefante, os espinhos do ouriço-do-mar e do porco-espinho e a carapaça da tartaruga são defesas da presa contra seus predadores.Muitos artrópodes produzem secreções irritantes contra seus predadores, ex: besouro-bombardeiro.
Camuflagem: o animal confunde-se, no aspecto ou na cor, com o ambiente em que vive, o que dificulta sua visualização pelo predador ou pela presa.
Coloração de advertência: por seu aspecto ou sua cor, uma presa adverte o seu predador de que possui defesas.Estas podem ser um gosto ruim ou a liberação de secreções irritantes ou certos tipos de veneno. A coloração de advertência permitem que os predadores aprendam que estas defesas existem e passem a evitar esses animais depois que algumas presas são sacrificadas.
Mimetismo: mimesis = imitação; ocorre quando os animais de uma espécie se assemelham aos de outra espécie venenosa, não palatável ou perigosa para o predador. Por exemplo: algumas borboletas não tem gosto ruim, não eliminam substâncias irritantes nem são venenosas, mas apresentam o formato ou a cor daquelas que têm essa defesa. Essa semelhança acontece por meio de um processo evolutivo e é chamada de mimetismo batesiano.

  1. Parasitismo: é quando organismos (parasitas) se instalam no corpo de outros seres (hospedeiros) para extrair alimento. Em geral, um parasita é menor que seu hospedeiro. Endoparasita, quando vive no interior do corpo do hospedeiro, ectoparasita, quando vive na superfície do corpo. Exemplos:
*       Cipó-chumbo: planta sem clorofila que retira substâncias orgânicas de outros vegetais, a sua semente germina e origina um caule que se enrola em volta da planta hospedeira, o caule desenvolve o haustório (raiz sugadora) que extraem a seiva da planta.
*       Erva-de-passarinho: apesar de clorofilada, precisa obter em outros vegetais a água e os sais minerais para realizar a fotossíntese.


sábado, 23 de junho de 2012

Excursão

Galera, Não esqueçam de avisar os pais de vocês sobre a excursão para o Wet'n Wild hein ? Precisamos ter uma base do número de alunos até o dia 29/06
Parque Aquático ao lado do Hopi Hari em Vinhedo.
Participem!

Obs: Não esqueçam que a excursão será em setembro, sem data confirmada ainda!

Calendário Semanal - 25/06 á 29/06 (Ensino Fundamental)

Olá galera, deixamos aqui o calendário semanal de vocês.
Período da Tarde:
25/06 - Interclasse Futebol - Início: 13:00 hrs com término ás: 15:00 hrs
25/06 - Ensaio para a quadrilha (alunos que colocaram o nome na lista)
26/06 - Interclasse Futebol - Início: 13:00 hrs com término ás: 15:00 hrs
27/06 - Festa Junina Início: 15:00 com término ás 18:00 hrs (favor trazerem os pratos dos quais a sua professora sorteou para cada sala)
28/06 - Final do Interclasse Futebol - Início: 13:00 hrs com término ás: 15:00 hrs
29/06 - Aula Normal (até agora).
Obrigado, contamos com a presença de vocês.
Obs: Na festa Junina teremos muitos jogos e brincadeiras legais, e teremos também o correio elegante! Participem !

Calendário Semanal - 25/06 á 29/06

Olá Galera ! Bom Dia á todos.
Bom, deixamos aqui o calendário semanal de voçs ok ?
Período da manhã:
25/06 - Interclasse Futebol: Início: 08 hrs com término as 11:30 hrs.
26/06 - Interclasse Futebol: Início: 08 hrs com término ás 11:30 hrs
27/06 - Festa Junina / favor trazerem um prato de doce ou salgado. Início: 09:00 hrs / as duas primeiras aulas serão normais.
28/06 - Aula Normal
29/06 - Aula Normal
Obrigado, contamos com a presença de todos vocês.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dia do Desafío :

Hoje no período da tarde haverá o Dia do Desáfio,serão nas 2 ultimas aulas,por tanto as 4 primeiras aulas normal!

Chapa Root's